terça-feira, 24 de novembro de 2009

Contigo entrevista Robert Pattinson

Quando a escritora J. K. Rowling, 44 anos, escreveu o destino trágico de Cedric, rival do bruxinho Harry Potter em O Cálice de Fogo, não sabia que estava dando o pontapé inicial a outro fenômeno pop, quase tão gigante quanto o que criou. Robert Pattinson, dono do papel do jovem que se sacrifica no lugar de Harry, saiu da série e, três anos depois, assumiu outro ícone literário adolescente: Edward, o galante vampiro perturbado de Crepúsculo. Em meio a rumores de namoro com a colega de elenco, Kristen Stewart, Robert curte a fama mundial e a ideia de que não pode morrer na saga.

Como é a sua relação com Kristen? São apenas amigos?
É maravilhoso ter alguém que me entende tão bem. Ela passou exatamente por tudo o que eu passei no último ano. Então é a única pessoa com quem me identifico plenamente. Desde o início, ficamos muito amigos. Pena que eu não possa mais trabalhar com ela. Será muito difícil nós nos encontrarmos em outra produção depois do barulho de Crepúsculo.

Como ficou a sua vida depois do furacão Crepúsculo?
Ainda tenho os mesmos amigos. O que gravita a meu redor é que mudou. Preciso aceitar essa loucura e não gastar energia lutando contra o que está acontecendo. Não dá mais para ter a vida de antes. Tenho de pensar duas vezes antes de sair de casa e não posso frequentar os mesmos lugares.

É estranho ver as meninas perderem o controle?
Sim. É bizarro ver as mulheres gritando por mim, o que passou a ser uma constante. Confesso que muitas vezes eu fico tonto por não saber lidar com toda essa atenção. É tudo muito surreal. Eu me sinto como se estivesse em um filme, como se elas gritassem para outro cara.

Possui fãs muito malucas?
Elas gritam muito (risos). Houve apenas uma que me mandou um bolo a cada três dias durante seis meses. Como eu não apareço na lista telefônica, ela mandava para a casa de meus pais.

Dava para prever o alvoroço que Crepúsculo desencadearia?
Não. Por mais que os livros fossem populares, nunca imaginei algo assim.

Muitos atores dariam tudo para ter o seu problema…
Para mim é tudo muito conflitante, porque eu nunca desejei isso. Até hoje não sei dizer se me sinto realmente à vontade diante das câmeras. No fundo, sou um cara normal e tranquilo.

Não há conflito entre a sua imagem pública e a privada?
Quando as garotas gritam, elas gritam por Edward e não por Robert. Eu mal consigo marcar um encontro com uma garota (risos).

O que gosta de fazer quando não está filmando?
Toco violão. Música é outra paixão na minha vida. Está presente desde a minha infância, quando aprendi a tocar piano. Costumo me reunir com amigos para tocar. Com sorte, vou conseguir incluir uma canção no próximo filme que rodar.

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