domingo, 18 de outubro de 2009

Entrevista com o Robert e o Taylor

Rivais em Lua Nova, Edward Cullen e Jack Black são, na realidade amigos. Juntos, eles refletem sobre a gravação da saga e em suas novas vidas como estrelas perseguidas por fãs e paparazzi.

One:Ambos vocês têm fãs muito dedicados. Mas eles se tornaram muito invasivos?

Taylor Lautner: Eu acredito que Robert e eu temos experiências bem diferentes em relação ao nosso relacionamento com fãs. Até onde eu sei, eu ainda dou créditos a elas por Crepúsculo. Sei o apoio delas, os produtores sem dúvida teriam me substituído no papel de Jacob depois do primeiro filme.

Robert Pattinson: Eu lembro que antes do lançamento do primeiro filme, os fãs me odiavam. Na internet eu só li críticas ruins sobre mim e foi muito difícil me sentir tão odiado. Mas a diretora Catherine Hardwicke me proibiu de ler o que as pessoas diziam de mim na internet. Eu disse a ela que foi a minha mãe que tinha me mandado os links para os fóruns onde eles me criticavam. [risadas] Tudo isso para dizer a loucura que eu enfrento hoje não me faz esquecer os horrores que li sobre mim.

One: Nós ouvimos as histórias que alguns fãs agiram mal na filmagem de Lua Nova…

Robert: Geralmente, a maioria delas estão felizes só de nos olhar gravando ou ganhar um autógrafo. Mas alguns deles são loucos e recentemente é Taylor quem as deixa assim…

Taylor:Oh sim, é realmente embaraçoso. Uma mulher de 40 anos insistiu em abaixar as calças para que eu pudesse autografá-la! No topo disso, meu nome foi impresso na calcinha dela, então foi realmente estranho! Infelizmente, você não pode esperar tudo isso dos fãs de Crepúsculo…

One: Taylor, você odiou a peruca que teve que usar no primeiro filme. E ainda, está presente no segundo!

Taylor: Infelizmente eu ainda tive que usar aquela peruca amaldiçoada na primeira parte do filme. Apesar disso eu tenho que admitir que é mais realista e fez minha cabeça coçar menos do que a primeira. No início de Lua Nova, nós vemos Jacob como sempre o conhecemos, amigável, legal, e um pouco desajeitado. Mas quando Jacob se transforma fisicamente e realmente se torna um lobisomem, eu finalmente pude usar o cabelo curto. Eu não acredito que Jacob poderia ter seduzido Bella com aquela terrível peruca! (risos)

Robert: Eu quase tive que usar um cabelão em Crepúsculo, também. Durante os ensaios, Catherine Hardwicke teve a idéia que Edward deveria ter um “look” bem romântico com um longo cabelo voando ao vento, você sabe o tipo. Então ela me fez colocar extensões. Eu fiquei sentado por oito horas enquanto um cabeleireiro colocava-os no lugar e eu odiei o resultado final. Felizmente, Catherine respeitou minha opinião e não filmei naquele estado.

One: Qual sua cena favorita em Lua Nova?

Taylor: A cena em que Jacob declara seu amor por Bella de uma maneira indireta fazendo entender que eles não podem mais ser amigos. Ele só se transformou em um lobisomem e cortou o cabelo para marcar sua mudança/evolução. Então Jacob anuncia para Bella que eles não podem mais ser amigos porque ele gosta demais dela e odeia Edward que é seu inimigo mortal por ser um vampiro.

Robert: Eu, eu amo todas as cenas de alucinação com a Bella que são bem estilizadas. Edward está semi-presente no livro porque a ação se foca na Bella e em Jacob. Os roteiristas adicionaram alguns sonhos onde Bella imagina que ela é perseguida por Edward. Eu tive a oportunidade de interpretar outro papel e foi muito interessante mostrar um lado mais perigoso e sinistro.

One: Robert, você se arrependeu de ser menos presente nas filmagens?


Robert: Ao contrário, me permitiu descansar. Foi um dos personagens mais tranqüilos que já interpretei![risadas] é verdade que tive a oportunidade de interpretar um papel diferente, mas foi essencial que o público tivesse tempo para curtir o Jacob. Eles tinham que sentir os efeitos do rompimento e da hesitação dela entre seu desejo por Edward e seu amor/amizade por Jacob.

One: Durante os três primeiros meses, foi um trabalho sem estresse. Toda a pressão estava nos ombros de Taylor.

Taylor: É verdade, e foi uma ótima responsabilidade. Dito isso, eu tive a impressão que as fãs teriam amado qualquer ator que interpretasse Jacob porque o personagem é realmente legal. Eu sou simplesmente sortudo por ter sido escolhido.

One: Taylor, sua transformação física é espetacular. Foi difícil?

Taylor: Isso exigiu muito trabalho duro, mas eu vi isso como um desafio, e enquanto eu vencia o desafio, eu gostei de todo esse esforço. Minha meta principal era não desapontar os fãs e aqueles que confiavam em mim. E no topo de tudo isso, eu amei interpretar um lobisomem.

Robert: Você impressionou todos nós na gravação. Sua transformação física nos deixou impressionados. Em algumas semanas, você mudou para uma montanha de músculos! Eu odeio fazer esportes, e eu nunca teria chegado a isso!

One: Chris Weitz substituiu a Catherine Hardwicke. Em que aspectos ele é diferente dela?


Taylor: Catherine era muito engraçada e nós ríamos bastante com ela. Chris é muito mais calmo e se concentra mais. Catherine era uma bola de energia comparada ao Chris que é muito zen. É incrível como ele é efetivo sem ao menos levantar sua voz.

Robert: Chris tem muito talento e eu acho a presença dele bem relaxante. Nós arrebentamos.

One: Quais cenas foram mais difíceis de filmar?

Taylor: Todas as cenas que eu filmei durante março em Vancouver enquanto nevava! (risos) O tempo não nos perdoou. Durante as cenas, o sol apareceu, mas, quando nós filmávamos na primavera, as temperaturas eram congelantes e eu tive que filmar sem camiseta e fingir que eu não estava quase morrendo de frio.

Robert: Mesmo que sejam as minhas cenas favoritas, as visões que Bella tem são muito difíceis de fazer. Elas são bem reforçadas com efeitos especiais. Eu fui constantemente filmado em frente a um fundo verde e integrado a ação depois de Kristen filmar a cena. Meus movimentos eram cuidados milimetricamente e foi muito complicado. Mas na tela, o resultado é impressionante.

One: Vocês fizeram suas próprias dublagens?


Taylor: Eu fiz elas sempre que era possível, porque eu amo. Particularmente nas cenas de moto. Na primeira parte do filme, eu caio bastante para mostrar como Jacob é desajeitado antes de sua transformação para lobisomem. Essas cenas não são perigosas, mas são muito repetitivas e é possível torcer algo. Eu devo dizer que minha experiência com artes marciais ajudaram bastante porque a primeira coisa que você aprende naquele esporte é cair. Então eu tropecei, e tropecei de novo e de novo sem me machucar. Então eu tive a oportunidade de mostrar em que ponto Jacob se tornou ágil depois de sua transformação em um lobisomem. Por sorte, eu fiz a maioria das minhas cenas ou então você veria meu dublê nas cenas na maioria das vezes!

One: Há aspectos de seus personagens que irritam vocês?

Robert: Me incomoda que as pessoas continuem a descrever Edward como um herói romântico. Ele é muito mais complexo que isso. No topo de tudo, geralmente, o herói salva a donzela da aflição nas histórias clássicas. E ainda, em contra partida é Bella que salva a vida dele na maior parte dos livros. Edward precisa mais de Bella do que ela precisa dele. Ao menos, Bella pode sempre contar com Jacob. Edward não tem mais ninguém…

Taylor: Interpretar alguém que acaba sendo rejeitado por Bella não é um papel fácil. Se eu pudesse, eu teria reescrito o script para que Jacob vencesse a luta! (risos) Mas na realidade, eu não posso reclamar de ser Jacob. Em Lua Nova, eu tenho a oportunidade de interpretar dois papéis de certo modo. Jacob é tão diferente antes e depois de sua transformação que é como se interpretasse outra pessoa.

One: Como vocês lidam com a constante atenção dos paparazzi?

Taylor: Eu não acredito que alguém pode se acostumar com isso, porque não é normal ver pessoas fotografando cada movimento seu. Você apenas tem que tentar não prestar atenção neles. Dito isso, eu não sou tão perseguido como Rob…


Robert: Não é claro pra mim, eu não absorvi tudo isso. Eu não encontrei um lugar no mundo ainda que eu possa desaparecer. Mesmo nas esquinas mais mórbidas alguém sempre acaba me perguntando para tirar uma foto. Me faz sentir que eu não paro de trabalhar. Pelo menos no set o nível de segurança me permite ter um pouco de intimidade. É um alívio. Mas eu encontrei maneiras de me divertir, como usar um nome falso nos hotéis onde eu fico. Em Paris, por exemplo, eu me chamo Mr. Handjob*, que me faz morrer de rir! [risos]

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